quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Governo do Rio pedirá nesta sexta à Justiça transferência de Nem para outro Estado



                                            
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Nem tentou fugir escondido no porta-malas de um Corolla


A Secretaria de Segurança Pública do Rio vai entregar à presidência do Tribunal de Justiça  nesta sexta-feira (11) o pedido de transferência do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, para um presídio federal fora do Rio de Janeiro. O bandido foi preso nesta quinta-feira (10) por policiais do Batalhão de Choque, durante um cerco à favela da Rocinha, na zona sul.
As ações na região foram determinadas pelo Governo do Estado, que vai ocupar a comunidade até o próximo domingo para a implantação de uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). A informação é do governador do Rio, Sérgio Cabral.
O pedido de transferência abrange ainda outros quatro presos na mesma operação, que também devem ser encaminhados para penitenciárias federais. No documento, a Secretaria de Segurança Pública informa o grau de periculosidade dos traficantes e a ficha criminal de cada um deles para justificar a medida.
Os cinco traficantes citados no pedido da Secretaria de Segurança Pública estão no Complexo Penitenciário de Bangu, para onde eles foram transferidos na manhã desta quinta-feira
Nem não terá direito a banho de sol
Na penitenciária de Bangu 1,  Nem não terá direito a banhos de sol e nem receberá visitas.Segundo a Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), o bandido está preso em uma cela individual. O isolamento do traficante faz parte de um procedimento padrão adotado sempre que um novo criminoso ingressa no sistema prisional fluminense.
Depois da prisão, Nem passou a noite na sede da PF (Polícia Federal), na zona portuária.
Beltrame comemora prisão
Mais cedo, o secretário estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, classificou a prisão do traficante Nem como um grande passo no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro, mas ressaltou que ainda há muito o que fazer.
"Nós demos um passo importante, mas ainda há muito a ser feito. Prender pessoas, apreender armas, drogas e munição é importante, mas precisamos acabar com o território, o porto seguro do comando paralelo. Essa é a grande vitória porque a simples ameaça da perda de território onde o tráfico dominava vulnerabilizou essas pessoas. Eles saíram do seu reduto e foram presos. A quebra desse paradigma é o nosso grande trunfo".
Para Beltrame, a captura do chefe da venda de drogas na Rocinha aconteceu graças à integração entre as polícias Militar, Civil e Federal e os setores de inteligência dessas instituições. Quanto ao processo de pacificação da comunidade em São Conrado, que estaria previsto para começar neste domingo, o secretário preferiu não confirmar a data. 
"A Rocinha será ocupada, terá uma força policial. O dia que isso vai acontecer ainda depende de uma análise dos resultados já obtidos", concluiu.
Assista aos vídeos:

  Fonte: r7.com
                                        

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