O Palácio do Planalto anunciou nesta quinta-feira (27) os primeiros nomes de ministros da equipe do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff – Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento) e Alexandre Tombini, que permanecerá como presidente do Banco Central, cargo com status de ministro.
Durante o período de transição, Levy e Barbosa usarão gabinetes no Palácio do Planalto. Eles já se reuniram com a presidente Dilma Rousseff e vão trabalhar na montagem de um plano de ajuste da economia.
O economista e engenheiro Joaquim Levy atuou nos governos de Fernando Henrique Cardoso (secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda e economista-chefe do Ministério do Planejamento), Luiz Inácio Lula da Silva (secretário do Tesouro Nacional) e Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro (secretário da Fazenda).
Para assumir o Ministério da Fazenda, ele deixará o posto de diretor-superintendente do Bradesco Asset Management, responsável pela gestão de fundos de investimento do banco. A primeira opção de Dilma para a Fazenda era o diretor-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, mas ele declinou do convite para ser ministro.
DILMA REELEITA
residente venceu disputa equilibrada.
O economista Nelson Barbosa é professor da Faculdade de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No primeiro mandato de Dilma, foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda. No governo Lula, exerceu os cargos de secretário de Acompanhamento Econômico e secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. No Planejamento, ele sucederá Miriam Belchior, ministra da pasta durante todo o primeiro mandato de Dilma.
Alexandre Tombini é servidor concursado do Banco Central e comanda a instituição desde o início do primeiro mandato de Dilma. Ele sucedeu Henrique Meirelles, presidente do BC no governo Lula e que chegou a ser cogitado para ministro no segundo mandato de Dilma, mas, segundo o Blog do Camarotti, sofreu resistência da própria presidente.
Fim da era Mantega
Joaquim Levy vai substituir Guido Mantega, que comanda a pasta desde março de 2006, ainda durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Nelson Barbosa entrará no lugar de Miriam Belchior, no cargo desde 2011, primeiro ano do atual mandato de Dilma.
Joaquim Levy vai substituir Guido Mantega, que comanda a pasta desde março de 2006, ainda durante o segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. Nelson Barbosa entrará no lugar de Miriam Belchior, no cargo desde 2011, primeiro ano do atual mandato de Dilma.
O anúncio era aguardado com ansiedade pelo mercado diante do desempenho da economianeste ano e o aumento do déficit nas contas públicas.
Durante a campanha pela reeleição, Dilma anunciou que Mantega não continuaria no ministério em um segundo mandato por "motivos pessoais", mas não adiantou quem seria o substituto. Mesmo depois da vitória na eleição, a presidente também se esquivou de anunciar o nome do futuro ministro, argumentando que "não era o momento".
Levy assumirá a Fazenda em meio à tentativa do Executivo de aprovar no Congresso Nacional umprojeto para derrubar a meta fiscal prevista para 2014. A proposta foi enviada ao Legislativo após o segundo turno das eleições, quando o governo reconheceu que teria dificuldades de economizar R$ 116 bilhões para pagar juros da dívida pública, conforme o previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014. A votação estava prevista para esta quarta-feira (26), mas, devido à falta de quórum, foi adiada para a próxima terça (2).
Déficit
No ano eleitoral, o governo aumentou gastos, e as contas públicas tiveram forte deterioração. Em outubro, as contas tiveram o pior resultado para o mês em 12 anos. Em setembro, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida pública) de R$ 20,39 bilhões – o pior resultado não apenas para setembro, mas para todos os meses da série histórica do Tesouro Nacional, que tse iniciou em 1997.
No ano eleitoral, o governo aumentou gastos, e as contas públicas tiveram forte deterioração. Em outubro, as contas tiveram o pior resultado para o mês em 12 anos. Em setembro, foi registrado um déficit primário (receitas menos despesas, sem contar os juros da dívida pública) de R$ 20,39 bilhões – o pior resultado não apenas para setembro, mas para todos os meses da série histórica do Tesouro Nacional, que tse iniciou em 1997.
fonte: G1
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