terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Advogado que defende os servidores que foram afastados pelo atual prefeito fala no rádio


Dr. Rafael Torres, um dos advogados que está defendendo os servidores, que foram afastados pelo atual prefeito, através do decreto municipal nº 06/2013,  falou no programa político Fatos em Debates do radialista Hélio Lopes, na tarde de hoje, terça-feira (19/02), através das ondas da Rádio Regional AM.

O bacharel em direito começou a entrevista desmentindo todos os boatos com relação ao caso. "A primeira coisa que eu queria esclarecer em seu programa Hélio, é que a administração pública ela não é absoluta, a palavra final é a lei" destaca.

Dr. Rafael Torres (advogado) mora e trabalha em Sobral-CE
Segundo ele o atual prefeito de Ipu agiu de forma arbitraria "Ferindo um principio constitucional básico da administração pública que é o principio da finalidade" para ele é totalmente desproporcional uma administração que diz que não tem recursos para pagar seus funcionários e ao mesmo tempo está contratando. "O que está ocorrendo é uma arbitrariedade, fica muito claro pra mim quando iniciei essa demanda, quando tive a oportunidade de vir para o Ipu para defender esses interesses ficou muito claro de que aqui havia uma ilegalidade" E cobrou paciência dos seus clientes dizendo que: "Essa demora da justiça muito embora cause uma sensação de injustiça, ela se faz necessária até um determinado ponto, justamente para que não se cometa nenhuma arbitrariedade e que todos os detalhes sejam analisados e que no final seja emitido uma sentença justa e correta" comenta Dr. Rafael

Entenda a Notícia

No dia 10 de Dezembro do ano passado o prefeito na época Sávio Pontes (ex-PMDB) teria lançado um edital convocando novos concursados para assumirem vários cargos da Prefeitura Municipal de Ipu.

Após assumir a prefeitura o atual prefeito Sérgio Rufino (PC do B) teria orientado esses concursados recém empossados a permanecerem em casa até que um decisão do MP fosse tomada. Um mês depois no inicio de fevereiro o gestor decidiu baixar um decreto municipal, anulando todas as renomeações e convocações dos candidatos convocados pelo Edital nº 04/2012 do então prefeito na época Sávio Pontes.

A partir de então vários servidores mais de quinhentos (500) empossados pela ex-gestão procuram advogados diferentes para tentarem garantir seus direitos.


Os motivos do Decreto

Dentre vários motivos para emitir o Decreto o atual prefeito de Ipu, Carlos Sérgio Rufino Moreira alega principalmente que o ex-gestor praticou no referido ato um desvio de finalidade, referindo-se  profundamente ao inciso III, do artigo 19, combinado com o artigo 20, inciso III alínea "b", ambos da Lei complementar  nº 101/2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal, que estipula que as despesas com o pessoal no executivo não podem extrapolar o limite de 54% e que tal decisão só foi tomada após analisar o relatório do TCM a qual aponta que a despesa liquida da Prefeitura de Ipu, de janeiro a agosto 2012, havia atingindo o patamar de 67,52%. Veja o decreto clicando aqui




fonte: IN

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