sábado, 21 de setembro de 2013

Tribunal de Contas do Ceará analisa contratos suspeitos do estado

 O Tribunal de Contas do Ceará está analisando vários contratos suspeitos do governo estadual, todos assinados na gestão de Cid Gomes, do PSB. Há denúncias de irregularidades na realização de espetáculos.
(Willian Boner e Patricia Poeta)
Os shows foram realizados nos meses de janeiro, fevereiro e julho de 2011. Ao todo, o estado pagou quase R$ 11milhões. O valor de cada show, segundo o Ministério Público, foi o dobro do preço pago aos mesmos artistas em outros estados.
A oposição vai propor uma CPI. “O Ceará pagou o dobro desses valores, ou seja, superfaturou em mais de 100% o valor a ser pago ao cantor", diz o deputado estadual Heitor Ferrer (PDT).
O líder do governo disse que as datas dos shows podem ter interferido no preço. "A diferença de preço se dá exatamente por causa da diferença de datas. Nós temos datas que são caras em todo o Brasil: alta estação é caro. Réveillon é caro, Natal é caro, aqui e no Brasil todo", afirma o deputado estadual José Sarto (PSB).
Há também, segundo o jornal O Estado de São Paulo, suspeitas de irregularidades em contratos da secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Social. Em fevereiro do ano passado, a secretaria abriu licitação para execução do programa Pró-Jovem, mas adiou a data da apresentação das propostas.
Segundo a reportagem, uma investigação da Controladoria Geral da União concluiu que a mudança foi para assegurar a participação do Instituto Mundial de Desenvolvimento e da Cidadania (IMDC), que estava impedido de participar de licitações e que acabou vencendo a disputa.
O secretário estadual do Trabalho na época disse que pediu o adiamento porque outras entidades queriam participar do edital.
"Na realidade, eu não sabia nem quais eram as entidades que estavam participando, então eu não sei te informar porque o IMDC não participou da primeira, participou da segunda", diz o ex-secretário do trabalho do Ceará, Evandro Leitão.
O IMDC é investigado na Operação Esopo da Polícia Federal, de desvio de dinheiro público doMinistério do Trabalho para organizações não governamentais. O governo do estado anunciou que suspendeu os contratos do Pró-Jovem com o instituto para fazer uma auditoria há duas semanas, desde que foi divulgada a operação da Polícia Federal.

fonte: Jornal Nacional 

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