O terminal remoto temporário do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, está disponível para atender às demandas de voos. O “puxadinho” entrou em operação na sexta-feira (23) após receber homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o primeiro voo processado no novo equipamento foi o Azul 2795, com 60 passageiros, que se dirigiu a João Pessoa e Salvador, às 16h45, da sexta-feira (23).
O terminal temporário construído por conta da demora na ampliação do terminal funcionará até agosto de 2014. O equipamento tem 1,2 mil m² e fica localizado ao lado do terminal de cargas, em frente ao novo pátio de aeronaves. Segundo a Infraero, a área tem capacidade para receber 400 mil passageiros e eleva a capacidade total do aeroporto para 6,9 milhões de passageiros/ano. O terminal tem serviços de uma sala de embarque normal, com quatro portões de embarque, sanitários e monitores dos voos.
Com um custo de R$ 1,79 milhão, o Aeroporto Internacional Pinto Martins será o único com estrutura provisória entre as cidades-sede da Copa do Mundo. A obra do terminal remoto temporário foi anunciada pelo presidente da Infraero, Gustavo do Vale, em fevereiro deste ano, como a alternativa para atender a demanda maior de passageiros durante o período da Copa do Mundo já que as obras de ampliação do aeroporto não ficarão prontas a tempo do Mundial.
Segundo a Infraero, os passageiros farão o check-in no aeroporto e serão levados de ônibus até o terminal provisório, onde de lá embarcarão. Os passageiros sairão do “puxadinho” e deverão ir a pé ou de ônibus até as aeronaves estacionadas no pátio.
Atualmente, três ônibus, três micro-ônibus e duas vans podem fazer o transporte de passageiros no aeroporto de Fortaleza. Ainda de acordo com a Infraero, até a Copa do Mundo, mais dois ônibus serão entregues.
No dia 16 de abril, a Infraero abriu processo administrativo para rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras de reforma e ampliação do aeroporto de Fortaleza. OMinistério Público Federal no Ceará (MPF-CE) recomendou, em duas ocasiões, a rescisão do contrato com o consórcio responsável pelas obras de ampliação.Ampliação
A primeira fase da obra de ampliação tem verba disponível de R$ 300 milhões e deveria ter sido entregue em março de 2014 para ser utilizada durante a Copa do Mundo e a a segunda a ser concluída apenas em 2017. As peças adquiridas para a ampliação ficaram sob as águas das chuvas que caíram recentemente na capital cearense e a obra está parada.
No dia 22 de maio, a Infraero informou ao MPF-CE que suspendeu os repasses financeiros ao Consórcio CPM Novo Fortaleza. “A Infraero acatou recomendação do Ministério Público e os pagamentos estão suspensos até que seja concluído o processo de apuração dos prejuízos financeiros decorrentes da não conclusão das obras”, explica o procurador Alessander Sales.
Fonte: G1/CE
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