Esta terça-feira marca o primeiro dia do Conclave que vai eleger o novo Papa, sucessor de Bento XVI.
Como líder mundial da Igreja Católica, o Papa deve exercer papel político como chefe de Estado. “O Vaticano hoje tem uma função muito importante na ordem internacional. Ele é o único estado que não se rege pelos interesses políticos de todos os demais estados do mundo. Qualquer país tem interesses econômicos, interesses político-geográficos, o Vaticano não tem praticamente nenhum desses interesses. Inclusive ele se viabiliza como um interlocutor do debate internacional justamente a partir do fato de ele poder ser um intermediário, um estado que se coloca diante das questões internacionais como mediador, como um ponto de encontro entre estados que estariam com políticas diferentes”, declara o professor Francisco Borba, coordenador do núcleo de Fé e Cultura da PUC-SP e responsável pela revista Communio do Vaticano.
Em relação à linha de regimento do próximo papa, Francisco diz que o novo Papa deve preservar da doutrina e que vem sendo seguida por João Paulo II e Bento XVI. "Ao mesmo tempo, uma abertura crescente para os problemas da sociedade. Neste momento, a única característica talvez que mude um pouco é um acento maior em problemas internos da Igreja, que foram o ponto mais crítico no final do papado de Bento XVI”.
Dos 115 cardeais candidatos, cinco são brasileiros, e o cardeal Dom Odilo está entre os mais cotados para assumir o papado. "Os cardeais brasileiros se revelaram neste momento como um ponto para o qual o mundo está olhando. Independente se Dom Odilo vai ou não ser papa, já deixou bastante claro que ele é uma referência para todos os cardeais", conclui o professor Francisco Borba.
fonte: G1
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