Sob vaias e aplausos, sindicalista Ivna Mororó usa a tribuna da CMI

Em tom agressivo Ivna discusou por 19 minutos

Ocupando a tribuna pela primeira vez nessa legislatura, a ex-vereadora e atual presidente do SINDSERV Ivna Mororó, sob ruidosos protestos e aplausos de servidores e ex servidores afastado pelo atual gestor, que compareceram com cartazes e faixas, defendeu o pagamento imediato do salário mínimo atual de R$ 678,00 reais aos funcionários da atual gestão municipal.

Ivna cobrou que o aumento seja paga até maio desse ano: "Que seja votado e colocado no dia 1ª de maio de 2013" disse.

Ivna criticou a ideia de que aumento de servidores precise de indicação ou projeto de vereadores para acontecer: "E vamos acabar por vez, essa história que câmara municipal ou que prefeito tem que mandar para a câmara aumento de servidor, é conto de carochinha não existe" exalta Ivna.

Sobre os cartazes de protesto que os servidores convocados no edital de dezembro de 2012, pelo então ex-prefeito Sávio Pontes, e que foram afastados pelo Decreto nº006/2013 do atual gestor a presidente do sindicado dos servidores enfatizou; "quando eu vejo esses cartazes em mãos, não quero deixar e nem quero que eles sejam baixos e que nem que chegue a um certo denominador  de não dar nada juridicamente" Ivna disse que já tem sofrido muito por conta dos 300 servidores que segundo ela tem servido de escudo de administração finalizada. "Porque pelo menos o ex-prefeito não pagou vocês, pra mostrar que a folha comportava".

Ao falar em aprovação de aumento de salário, Ivna Mororó aproveitou e alfinetou os vereadores: "E como pode hoje você chegar e querer melhora todo dia, só que eu digo o seguinte, os vereadores votaram os seus lindos e maravilhosos salários. E nós servidores vamos continuar nos R$ 545,00. Então é justo!" indaga a presidente do sindicato dos servidores de Ipu.

Ao finalizar Ivna disse que por ela  todo o concurso do ex-prefeito seria anulado: "Esse concurso foi feito altamente errado e eu tenho provas [vaias e aplausos]. Você quer que eu lhe cite quais foram os erros? Um deles, não tinha vaga para quem era deficiente público. Segundo, não tinha vaga para quem era podre e estudava em colégio público e terceiro, ele proibia certa classe de fazer o concurso. Então eu por ele [Prefeito] eliminaria todos e fazia um novo concurso. Ache ruim quem quiser!" ressalta

Ouça o pronunciamento na integra da sindicalista.

 

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fonte: Ipu Noticias